quinta-feira, 18 abril, 2024 19:23

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Maio – mês de prevenção ao câncer de pele

O câncer da pele é o mais comum de todos os tipos de câncer e representa mais da metade dos diagnósticos da doença. São estimados 188.020 novos casos no Brasil em 2014, segundo estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O câncer da pele não melanoma é o mais incidente no Brasil, com 182.130 casos novos previstos para 2014, também segundo o INCA. Desse total, 98.420 devem ocorrer em homens e 83.710 em mulheres. Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada, porém sua incidência é baixa (2.960 casos novos em homens e 2.930 em mulheres), totalizando 5.890.

Em comparação com 2013, os dados mostram que houve uma redução do número de casos de melanoma, o mais letal e agressivo dos tumores cutâneos. Na época, foram diagnosticados 6.230 novos casos, sendo 3.170 em homens e 3.060 em mulheres.

Vale lembrar que a maioria dos casos de câncer da pele pode ser evitada com medidas simples de proteção solar. No entanto, as estimativas do INCA e os dados coletados na Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele da SBD mostram que os brasileiros estão longe de se proteger adequadamente do sol, o que contribui para elevar a incidência da doença. Confira a seguir as estatísticas da SBD, baseadas nas informações fornecidas pelos pacientes no ato do atendimento.

Índice Ultravioleta

O índice ultravioleta (IUV) mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto o IUV, maiores os riscos de câncer da pele e outros danos causados pela radiação UV. Confira o índice de IUV diariamente antes de sair ao ar livre e tome as medidas de proteção adequadas.

Prevenção e Fatores de Risco

O termo risco é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, adquirir uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver uma doença são chamados fatores de risco. Em contrapartida, há fatores que dão ao organismo a capacidade de se proteger contra determinada doença, daí serem chamados fatores de proteção.

A multicausalidade é frequente na formação do câncer (carcinogênese). Pode ser exemplificada pela associação entre álcool, tabaco e residência na zona rural e o câncer de esôfago, e entre álcool, tabaco, chimarrão, churrasco e o cozimento de alimentos em fogão a lenha e o câncer da cavidade bucal. A interação entre os fatores de risco e os de proteção a que as pessoas estão submetidas pode resultar, ou não, na redução da probabilidade delas adoecerem. Nestas associações, os fatores de proteção determinados foram, respectivamente, o consumo de frutas cítricas e vegetais ricos em caroteno.

Para maiores informações visite:

www.sbd.org.br

www2.inca.gov.br

www.cancer.org

www.skincancer.org

healthfinder.gov