quinta-feira, 28 março, 2024 20:15

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“Orgulho e Paixão” Uma trama romântica e bem-humorada!

A construção do amor a partir de encontros e desencontros conduz a trama, que tem seus personagens livremente inspirados no universo da escritora inglesa Jane Austen. Romântica e bem-humorada, se passa no fictício Vale do Café, no início do século XX.

‘Orgulho e Paixão’ é uma novela de Marcos Bernstein, escrita por Marcos Bernstein e Victor Atherino, com a colaboração de Juliana Perez e Giovana Moraes. Tem direção artística de Fred Mayrink.

Veja a entrevista da Viver Magazine com Vera Holtz, que interpreta a Ofélia na novela Orgulho e Paixão:
Como foi viajar por várias locações para as gravações iniciais da novela?
Essas viagens ajudam em uma coisa muito importante que é a unidade do elenco. É no momento em que o elenco se conhece. No meu caso, especificamente, que tenho cinco filhas, pude conviver com elas, tocá-las, beijá-las, vê-las de manhã acordando, ver no dia a dia o comportamento que cada uma delas tem, a que horas iam deitar, o que gostam de falar, o que estavam lendo, etc. Isso foi muito importante na viagem em relação às personagens e também o contato com a natureza, com os casarões, conhecemos pela primeira vez os figurinos, convivemos com toda a equipe de criação. É sempre uma surpresa, porque você começa a equalizar a sua personagem e começa a ver a dimensão que ele vai ter dentro da história.

O que pode contar sobre o seu personagem?
É uma novela que fala de amor numa época em que o casamento era o único modelo que a mulher tinha, a mulher não estudava. Quer dizer, começa nessa época, os primeiros trabalhos, só depois da Primeira Guerra Mundial é que a mulher começa a ir para outras funções. Mas esse início da escolha, a mãe escolhendo e preparando a mulher para o casamento. Não só o comportamento doméstico, mas também uma ética, um comportamento religioso. Acho que ela era muito preparada para o lar, para servir o marido e para procriação. O universo da minha personagem é muito voltado para o casamento. Ela é casada, tem cinco filhas e obviamente que quer casar as cinco filhas com partidos à altura das Benedito, de preferência ricos e de posses, ela sempre fala sobre isso.

Como define a novela ‘Orgulho e Paixão’?
É uma novela de paixão (risos). O título já diz. Acho que é uma novela de encontros e desencontros. Desses encontros e desencontros nós temos histórias, algumas ótimas e outras terríveis, mas queremos que as nossas histórias tenham um final feliz.

Consegue estabelecer uma ligação entre as mulheres daquela época e as dos dias de hoje?
São mulheres independentes, elas podem escolher os seus parceiros, tem as mulheres que vão em busca de uma vida independente, mas talvez a ligação que a gente possa ter com o momento atual seja o universo feminino, a delicadeza do universo feminino, que está um pouco diluído hoje. Não sou contra a evolução, mas acredito que existe um encontro com esse universo feminino da delicadeza, do bordado. Mas tem mulheres que são muito vingativas na novela, são fortes e vingativas. E tem uma que é vingativa, mas é engraçada, que é a Susana. Ela é terrível, mas nunca dá certo o jogo dela. São mulheres que jogam pesado e tem essas mulheres que jogam com o jogo do amor. O amor não muda muito, as mulheres têm expectativa do parceiro, muitas ainda têm essa expectativa, e nesse sentido acho que existe um encontro. A novela é sweet, tem um elenco muito bonito, os homens são lindos e as mulheres são lindas.

Como é a relação da Ofélia com o Felisberto (Tato Gabus Mendes)?
Acho que ele se encanta pela exuberância da Ofélia. Não são almas gêmeas, obviamente, (risos) também não são distintos. Mas acho que esse encantamento dele é pela forma como ela cuida daquela casa, como ela cuida de tudo. A Ofélia cuida desde a cozinha, até à alimentação dos animais. Ele apoia e gosta. Para um pai que tem cinco filhas é um encanto porque a casa está sempre animada, mesmo que elas briguem, é sempre vibrante. É roupa de todas as cores, brigas de namorados. Acho que esse pai curte viver esse dia a dia de reino feminino que ele vive. Provavelmente até os animais são fêmeas (gargalhada).
Info sobre a personagem:
Sem papas na língua, Ofélia Benedito (Vera Holtz) tem uma missão na vida: casar as cinco filhas. Ela passa os dias pensando em bons pretendentes para as jovens. Quanto mais tempo as filhas demoram a se casar, mais a situação financeira da família piora. E seu marido, Felisberto Benedito (Tato Gabus Mendes), não parece se preocupar muito com isso, o que enfurece Ofélia.

Fotos:
Foto grupo: Família Benedito: Jane (Pamela Tomé), Elisabeta (Nathalia Dill), Mariana (Chandelly Braz), Ofélia (Vera holtz), Felisberto (Tato Gabus Mendes), Cecília (Anaju Dorigon) e Lídia (Bruna Griphao). Crédito: Globo/João Miguel Júnior
Foto do casal: Ofélia (Vera Holtz) e Felisberto (Tato Gabus Mendes)Crédito: Globo/João Miguel Júnior