Os símbolos do Natal representam o cenário da comemoração dessa grande festa cristã. É por isso que nessa altura do ano os encontramos espalhados por todos os cantos.
Com origens em épocas distintas, cada um dos símbolos surge não só porque são bonitos e trazem mais beleza e alegria à festa, mas porque todos eles têm uma curiosa história para contar e, desta forma, transmitem uma mensagem. Vamos conhecer a simbologia por trás dos 15 símbolos mais significativos da festa mais esperada do ano: estrela, sinos, vela, presépio, anjo, bola, árvore, Papai Noel, coroa do advento, guirlanda, cartão de natal, peru, ceia, presentes, panetone.
1. Estrela
A estrela de Natal foi aquela que indicou aos reis magos onde Jesus estava, pois queriam adorá-lo. Seguindo a estrela, os magos puderam encontrar o Menino que tinha nascido em Belém, daí ela passou a ser conhecida também como Estrela de Belém. Além de ter sinalizado o caminho que levava ao Menino, a estrela representa o próprio Jesus, que nasceu para guiar a humanidade. Até hoje a ciência tenta explicar a sua origem como um fenômeno astronômico.
2. Sinos
O sino de Natal é o símbolo que representa o anúncio do nascimento de Jesus. Isso porque, além de sinalizar as horas, o toque dos sinos avisa as pessoas para se reunir para um acontecimento.
Usados na decoração das árvores e das portas, os sinos também são lembrados nas músicas natalinas. A mais conhecida é “Bate o sino”. Quem nunca cantou um pedacinho?: “Bate o sino pequenino, sino de Belém. Já nasceu Deus menino para o nosso bem”.
3. Vela
Diz-se que, na Alemanha, um senhor costumava colocar velas na sua janela para iluminar o caminho dos viajantes.
Assim, as velas natalinas assumem o papel de representar a luz que o nascimento de Jesus traz para a vida das pessoas, porque ele veio para dissipar as trevas, a escuridão. Assim, velas acesas na noite de Natal revelam a presença de Cristo naquele ambiente, além do que representam a fé.
4. Guirlanda
A guirlanda é um símbolo de boas-vindas.
As guirlandas remontam à antiguidade e surgiram em Roma. Elas são um sinal de boas-vindas para quem nos visita nesta época festiva. É por isso que é tradição pendurá-las na porta principal das casas. Inicialmente um símbolo pagão, a guirlanda passou a ser utilizada pela igreja com a adaptação de velas, donde surgiu a coroa do Advento.
5. Presépio
O presépio representa o cenário do nascimento de Jesus. O primeiro presépio data de 1223 e foi montado na Itália por São Francisco de Assis, que queria mostrar aos fiéis como teria nascido Jesus.
Inicialmente era feito apenas nas igrejas, até a sua montagem nas casas se tornar tradição. Trata-se de uma representação do cenário em que o Menino Jesus nasceu.
Assim, além de Jesus e de seus pais, Maria e José, nele figuram:
• os animais do estábulo, que aqueceram Jesus;
• o anjo, que anuncia ao mundo o seu nascimento;
• a Estrela de Belém, que indicou o caminho para os reis magos;
• os três reis: Baltazar, Gaspar e Melchior.
Habitualmente é desmontado no dia 6 de janeiro, data em que os reis localizaram o Menino.
6. Bolas
As bolas de Natal simbolizam os frutos, símbolos da abundância. As bolas que decoram principalmente a árvore de Natal representam os frutos das árvores. Inicialmente as frutas serviam de decoração e eram comidas pelas crianças. De acordo com a lenda, quando em um ano não havia frutas, um artesão fez bolas de vidro para as imitar. Em decorrência da beleza da sua arte, as bolas acabaram se tornando uma tradição e um elemento decorativo que não pode faltar no Natal.
7. Papai Noel
A figura do Papai Noel surge a partir dos gestos de bondade de um bispo chamado Nicolau. Segundo a lenda, ele lançava moedas de ouro para as chaminés das casas dos mais necessitados na Turquia, tendo sido reconhecido pela igreja como santo. A representação moderna do Papai Noel terá surgido nos Estados Unidos. Santa Claus ganhou a aparência de um velhinho gordinho com barba comprida e roupa vermelha, deslocando-se pelas casas com o seu trenó.
8. Coroa do Advento
A coroa do Advento é uma espécie de guirlanda onde se coloca quatro velas, uma para cada semana antes do Natal Muito mais do que um bonito objeto de decoração, para os cristãos a coroa do Advento é um anúncio do Natal. O seu formato simboliza eternidade e as suas folhas verdes, a esperança.
Nas igrejas, cada vela da coroa tem uma cor diferente, a origem da guirlanda data do ano 1839 e foi usada como uma forma de contagem para as crianças que ansiavam pela chegada do Natal.
9. Árvore
históricos, a primeira árvore de Natal surgiu no norte da Europa no século XVI. Mas, ela só se tornou tradição a partir do século XVII com Martinho Lutero, na Alemanha. Depois disso, foi no século XIX que esse símbolo natalino se espalhou pelo mundo. Acontece que, antes da cristianização do Natal, as árvores já costumavam ser enfeitadas com outro propósito: o de comemorar a chegada do inverno.
A árvore é, por tradição, um pinheiro. Isso porque o pinheiro é a única árvore que consegue manter suas folhas mesmo no frio intenso. Assim, simboliza vida e esperança.
Cada enfeite traz um simbolismo. As luzes, por exemplo, representam as estrelas, e a estrela que costuma ser colocada no topo da árvore representa a Estrela de Belém.
10. Cartão de Natal
Os cartões de Natal representam o espírito de alegria, agradecimento e partilha inerente a essa época festiva. Os cartões de Natal surgem como símbolo na medida em que enviar postais com uma mensagem bonita nessa quadra festiva tornou-se uma tradição entre família, amigos e clientes.
Isso porque, o espírito de alegria, agradecimento e partilha invade os corações, fazendo com que as pessoas troquem mensagens nessa época do ano. O primeiro cartão de Natal foi feito pelo pintor John Callcott Horsley a pedido de Sir Henry Cole, um funcionário público inglês que, na altura, estava muito ocupado para escrever cartas com desejos de boas festas. Com o passar do tempo, os cartões em papel foram substituídos pelas mensagens enviadas eletronicamente.
11. Peru
O peru é um dos pratos mais requisitados para a ceia de Natal e que representa fartura. A tradição de comer peru vem dos Estados Unidos, onde a ave é um prato típico do Dia de Ação de Graças, também chamado de Turkey Day (Dia do peru, em português). Isso porque são cerca de 50 milhões os perus consumidos nessa data. O Dia de Ação de Graças, muito comemorado nos Estados Unidos, surgiu em 1621 para comemorar e, principalmente, agradecer a fartura das colheitas. Desde o início, o peru era servido nessa festa.
12. Ceia
A ceia de Natal é o símbolo da confraternização.
E já que estamos falando em comida, por que não destacar a simbologia da ceia de Natal?
Mais do que um jantar recheado de coisas apetitosas, a ceia representa a confraternização e união das famílias.
O costume de reunir os amigos e familiares à volta da mesa para comemorar o nascimento de Jesus vem da Europa, onde as pessoas abriam as portas das suas casas para receber viajantes e oferecer-lhes uma refeição na véspera de Natal.
13. Presentes de Natal
Os presentes de Natal recordam as ofertas dos Reis Magos ao Menino Jesus. Para muitos, especialmente para as crianças, o Natal é sinônimo de presentes. Mas, como o hábito de trocar presentes surgiu? Bem, esse é um costume que se relaciona com os Reis Magos, os quais levaram a Jesus ouro, incenso e mirra, cada qual com um significado próprio: o ouro simboliza a realeza; o incenso, a divindade; e a mirra, os aspectos humanos de Jesus.
Ademais, a própria origem do Papai Noel também se relaciona com os presentes. Isso porque o “bom velhinho” foi originalmente um bispo turco que lançava moedas de ouro pela chaminé dos mais pobres.
14. Anjo
Os anjos são mensageiros que simbolizam o anúncio do nascimento de Jesus. Os anjos representam a figura de Gabriel, o anjo que anunciou à Maria que ela daria à luz a Jesus. Por isso, eles são tão importantes nas ornamentações de Natal. Tal como Gabriel, os anjos, que exercem o papel de mensageiros de Deus, anunciam ao povo o nascimento de Jesus. Não é para menos que o anjo é um dos maiores portadores da alegria dessa época natalina. Ele marca presença não só de forma isolada, mas também é uma das principais figuras do presépio.
15. Panetone
O “pani de Toni” terá surgido de um engano na véspera de Natal.
Para terminar, vamos falar mais uma vez em comida; mais precisamente numa iguaria que não pode faltar na mesa dos brasileiros: o panetone!
De origem italiana, diz a lenda que Toni, empregado de uma padaria, estava exausto do trabalho decorrente das encomendas no Natal. Por esse motivo, acabou se enganando quando fazia um pão para a ceia da família do seu patrão na véspera do Natal.
O engano correu tão bem que o patrão chamou o pão de “pani de Toni”.