A Viver Magazine, tem o prazer de reconhecer, nessa edição, o treinador mental Bruno Pecly, que será a partir de agora, um importante colaborador da revista, trazendo para nós, matérias e artigos relevantes sobre esportes e também sobre os atletas da nossa comunidade.
Vamos saber um pouco mais sobre Bruno?
Bruno Pecly tem 33 anos, e’ casado, pai de duas meninas, atualmente profissional na área de mental performance coach, ou treinador mental para atletas.
Bruno mora em Woodstock no estado da Geórgia nos Estados Unidos, migrou em 2013 e como a maioria dos imigrantes iniciou seu trabalho na construção, porém não por muito tempo, logo ele tirou sua licença de corretor de imóveis onde trabalhou por dois anos, ele então decidiu partir fazer algo que gostava mais, trabalhou como personal trainer e preparador físico para atletas, foi aí que ele compreendeu a dificuldade que os atletas tinham em relação a parte mental, Bruno percebeu que poderia usar de sua experiência e conhecimento e ajudar muito mais seus clientes na questão psicológica, fator principal quando se trata de performance.
Bruno tem uma vasta experiência neste ramo, sempre foi atleta, desde pequeno jogou futebol, basquete, karatê, jiu-jitsu e poker. Mas foi no poker que ele se encontrou e teve muito sucesso, Bruno se profissionalizou e virou especialista no jogo.
Jogando poker online por mais de 10 horas por dia, sua rotina e preparação não somente física mas também mental era muito importante. Hoje Bruno usa sua experiência de mais de 15 anos como atleta e profissional de Poker, para ajudar atletas de todas as idades no aspecto psicológico, com o objetivo de aumentar a performance não somente nas competições, mas nos treinos e na vida.
Bruno também e muito estudioso na área de psicologia e neuro ciência, antes de ensinar para seus clientes estratégias e exercícios mentais, que ele aplica em si mesmo. Bruno Pecly é um exemplo e inspira seus clientes com suas atitudes no dia a dia.
Olimpíadas 2020-2021
Finalmente chegou um dos momentos mais esperados pelos amantes dos esportes. Depois de mais de um ano difícil por conta da pandemia. As autoridades japonesas ainda estavam decidindo se seria viável a realização de um evento de tamanha grandeza em seu país. Felizmente eles decidiram que as Olimpíadas poderiam acontecer, porém, considerando diversas restrições, não somente para a população local, mas também para pessoas que pretendiam visitar o país durante os jogos Olimpícos. Para os atletas, esse sinal positivo foi um alivio. Muitos atletas sonham em participar das Olimpíadas e muitos deles já estavam se preparando a muitos anos para este momento.
Os jogos Olimpícos de 2020-2021 estão acontecendo no Japão, mas infelizmente sem o apoio do público que sempre prestigia e leva forca para os competidores. Mesmo sem condições de assistir pessoalmente aos eventos, hoje graças a tecnologia felizmente temos diversos mecanismos para poder acompanhar não somente nosso esporte preferido, mas também, os representantes do seu país.
Destaques brasileiros
Nesta edição das Olimpíadas, dois novos esportes foram adicionados, o Skate e o Surfe, e o Brasil se destacou muito nessas modalidades.
No Skate dois atletas brasileiros subiram ao pódio, Kevin Hoefler e Layssa Leal conquistaram medalhas de prata. Layssa, com apenas 13 anos fez história com a mais jovem brasileira a conquistar uma medalha.
Como professional na área da Performance Mental, gostaria de mencionar algo que achei incrível e me chamou muito a atenção, principalmente na idade dela. Em um ambiente extremamente estressante, Layssa conseguiu encontrar maneiras de relaxar e deixar a mente tranquila para fazer o seu melhor. Isso se deve ao alto nível de autoconhecimento que ela possui. Não me espanta tamanha habilidade, pois ela anda de skate desde os 6 anos, aprendeu tudo sozinha, pela televisão. Pelo fato de ela não ter tido um acompanhamento, ou um treinador, ela foi obrigada a se virar para aprender o esporte. Diante disso, desenvolveu maneiras criativas de solucionar problemas internos e externos, além de criar resiliência e disciplina muito necessárias para o sucesso, com os fundamentos técnicos, físicos e mentais muito bem dominados, ela tem a oportunidade de impulsionar sua carreira caso traga para seu time treinadores qualificados da parte técnica, física e mental.
Outro destaque vai para o Italo Ferreira, surfista, nascido e criado no Rio Grande do Norte, Italo foi o primeiro brasileiro a trazer o ouro Nessa edição das Olimpíadas. Assim como no Skate, essa é a primeira vez que o surfe faz parte do evento. Gabriel Medina, um dos melhores surfistas do mundo também competiu, mas ficou em quarto lugar. A esperança era ter pela primeira vez na história dois brasileiros no pódio, mas esse sonho vai ficar para a próxima edição já que Medina foi derrotado pelo Japonês Knoa Igarashi na semifinal, e na disputa pelo bronze foi superado pelo australiano Owen Wright. Italo entrou para história como o primeiro medalhista de ouro da história do surfe Olímpico.
O Brasil também fez bonito no tênis em dupla, Luisa Stefani e Laura Pigossi em uma partida muito disputada, conseguiram assegurar a medalha de bronze inédita para o Brasil.
O Futebol feminino que sonhava com o ouro nesta edição das Olímpiadas infelizmente foi eliminado nas quartas de final conta o Canadá, em um jogo disputado que terminou sem gols a seleção não conseguiu superar as canadenses nos pênaltis. A seleção feminina foi medalha de prata em Atenas-2004 e Pequim-2008.
Destaques Internacionais
A Jamaica fez história na final dos 100 metros rasos, além de recordes Olímpicos a Jamaica ganhou a medalha de ouro, prata e bronze nesta competição.
Outra surpresa foi a derrota do melhor tenista da atualidade. Novak Djokovic, número um no rank mundial, foi eliminado pelo alemão Alexander Zverev na semifininal e também perdeu a disputa pelo bronze contra o espanhol Pablo Carreño. Djokovic deixou claro sua intenção de conquistar uma medalha olímpica, e não escondeu sua frustação ao quebrar sua raquete durante a partida.
Curiosidades sobre as Olimpíadas
As Olimpíadas tiveram origem na cidade de Olímpia em 776 A.C. e por este motivo, ainda hoje o evento e chamado de Olimpíadas. Na época, eram disputados apenas 5 modalidades, pentatlo, atletismo, pugilato, corridas de bigas e pancacracio. Você deve estar se perguntando que esportes são esses, certo? O pentatlo era uma combinação entre salto, lançamento de disco, corrida e Luta. O pugilato seria o boxe e o pencacracio equivalente ao Vale-Tudo, ou MMA (Mixed Martial Arts) hoje. Obviamente sem todas as regras que temos atualmente.
O objetivo da competição era homenagear Zeus, pai de Hércules, que foi obrigado pela deusa Hera, onde Hércules foi obrigado a realizar doze trabalhos impossíveis, entre estes trabalhos estava um especifico, no qual ele teria que limpar os currais do rei Àugias, currais que não eram limpados a 30 anos, além de possuir milhares de animais. Hércules, ao cumprir tamanha tarefa, decidiu fundar um festival esportivo em Olímpia em tributo a seu pai.
A primeira edição das Olimpíadas ocorreu em 1896, dois anos depois da criação do comitê Olímpico. Na famosa cidade de Atenas, Grécia. 13 países participaram desta edição com o total de 285 atletas. O tênis, esgrima, ciclismo e natação foram as novidades.
Em 1920 o símbolo das Olimpíadas foi criado, os anéis entrelaçados representam os cinco continentes do mundo. As cores foram escolhidas observando que, pelo menos uma delas está nas bandeiras dos países. São elas; verde, amarelo, azul, vermelho e preto.
Todos os atletas olímpicos quando participam desta competição, devem entender que possuem uma responsabilidade moral e ética. Eles devem sempre preservar o espírito de paz, agir com respeito não somente para com seus adversários mas também com todos envolvidos. Ser um exemplo a ser seguido por todos, principalmente pela nova geração de atletas e indivíduos. Este é o real espírito dos jogos olimpícos.